Com síndrome da pessoa rígida, Céline Dion “já não controla os músculos”

Irmã actualizou o estado de saúde da cantora e reflectiu as preocupações em torno dos sintomas da doença.

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Céline Dion foi diagnosticada com SPR em Dezembro de 2022 Reuters/LISI NIESNER/arquivo
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Um ano após o diagnóstico de síndrome da pessoa rígida (SPR), a irmã de Céline Dion disse, numa entrevista à publicação canadiana 7 Jours, que a cantora “não consegue controlar os seus músculos”, embora trabalhe muito nesse sentido, elogiando a sua capacidade de disciplina.

A também cantora Claudette Dion, de 75 anos, sublinhou a preocupação de todos pelo facto de “as cordas vocais serem músculos e o coração também (ser) um músculo”, ressalvando: “Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar ao palco.”

Em Dezembro de 2022, Céline Dion recorreu às redes sociais para informar os seus fãs que lhe tinha sido diagnosticado síndrome da pessoa rígida, o que explicava os espasmos de que sofria e que justificou o cancelamento de uma série de concertos. “Infelizmente, estes espasmos afectam todos os aspectos da minha vida diária, por vezes não me permitindo usar as minhas cordas vocais para cantar da forma a que estou habituada”, declarou.

A SPR é uma doença neurológica rara, que se manifesta pela rigidez muscular, espasmos dolorosos e uma perda progressiva de autonomia. Nas fases mais avançadas da doença podem conduzir a uma rigidez muscular estática, a mialgias crónicas ou a incapacidade funcional, nomeadamente de marcha.

Não existe nenhuma cura para a SPR, havendo terapia para aliviar os sintomas, que inclui analgésicos, relaxantes musculares e ansiolíticos. No entanto, como também salientou Claudette Dion, há falta de investigação. “Como este é um caso entre milhões, os cientistas não fizeram muita investigação, porque não afecta assim tantas pessoas...”

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