Sp. Braga e Benfica assaltam poder antes do clássico de Alvalade

Artur Jorge confia em novo triunfo sobre o campeão e “principal candidato”; Roger Schmidt garante equipa com boas sensações.

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Há um ano foi assim o Sp. Braga-Benfica JOSE COELHO
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Em jornada de definição no topo da classificação, Sp. Braga e Benfica dão, este domingo (20h30, SPTV1), o mote, ficando, depois, a aguardar o clássico de Alvalade.

Separados por um ponto no campeonato, e ainda em fase de transição da Champions para a Liga Europa, minhotos e lisboetas sabem que um triunfo em Braga pode significar um salto para a liderança. Nem que seja provisório.

Em Braga, para a Liga, só Famalicão e Sporting pontuaram esta época: um desaire a abrir frente aos vizinhos e um empate com os “leões” no início de Setembro. Desde então, só triunfos. Condição que o Benfica poderia relativizar não fossem os dois empates nas duas últimas jornadas, ante Moreirense e Farense, de alguma forma mitigados pelo triunfo de Salzburgo, no adeus à Liga dos Campeões.

Em Braga, onde os “encarnados” perderam nas últimas duas temporadas (com maior estrondo há um ano, 3-0), o treinador dos campeões nacionais, Roger Schmidt, sabe que nada ficará decidido à 14.ª jornada, admitindo apenas não ter certezas quanto à escolha do ponta-de-lança, que poderá recair sobre o brasileiro Arthur Cabral, autor do golo que manteve as “águias” na Europa.

Nome que a equipa de Artur Jorge conhece bem dos duelos com a Fiorentina no play-off da Liga Conferência de há um ano, quando o agora benfiquista marcou três golos.

E se no plano ofensivo parece não haver razões para a equipa da casa duvidar do potencial do máximo goleador da prova, Simon Banza, e companhia (Ricardo Horta), reflectido no melhor ataque da prova (com mais 12 golos do que o Benfica), na defesa poderão surgir dúvidas (apesar do regresso de Niakaté) face aos 20 golos (o dobro do Benfica) sofridos pelos “guerreiros”, um terço dos quais em casa.

Porém, do confronto de números pouco mais do que uma linha de tendência pode ser traçada, até porque na eficácia reside parte significativa desta diferença, com Schmidt a sublinhar o “subaproveitamento” de Rafa, com quatro golos em 13 jogos na Liga, atendendo às ocasiões criadas e “ao grande momento de forma” que o alemão lhe credita.

Ciente das adversidades, o Sp. Braga poderá reforçar o meio-campo com Al Musrati, que regressou em Nápoles para cumprir 20 minutos depois de paragem competitiva de um mês.

A possível inclusão do internacional líbio no “onze” implica um desenho ligeiramente diferente, promovendo a dúvida no Benfica, apesar de Roger Schmidt enfatizar o facto de a equipa se apresentar optimista e “com boas sensações” para o jogo de Braga, ao que Artur Jorge responde com um grupo “motivadíssimo, com ambição em alta e superconfiante”, independentemente do resultado de Nápoles.

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