No final de 2012, os franceses da Vinci assinaram um contrato de concessão com o Estado português para assumirem, através da ANA, o controlo de todos os aeroportos portugueses durante um prazo de 50 anos e pagaram, até Agosto do ano seguinte, 1200 milhões de euros em duas prestações. Foi um negócio auspicioso: entre 2013 e 2022, os aeroportos portugueses produziram resultados líquidos que amortizaram na íntegra o investimento. No período, a ANA lucrou 1437 milhões de euros, de acordo com os dados do estudo sobre a concessão assinado por uma equipa liderada por Fernando Alexandre, da Universidade do Minho, para a Comissão Técnica Independente encarregada de fazer recomendações sobre o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL).
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