Menos uma estrela Michelin em Lisboa: restaurante Eneko fecha

O restaurante do chef basco, pertencente ao grupo Penha Longa, abriu em 2019 no espaço do antigo Alcântara Café e conquistou a estrela um ano depois. Despede-se a 31 de Dezembro.

michelin,restaurantes,restauracao,gastronomia,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Contagem decrescente para o fim do restaurante de Eneko Atxa em Lisboa Nuno Ferreira Santos
michelin,restaurantes,restauracao,gastronomia,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Eneko Lisboa Nuno Ferreira Santos
michelin,restaurantes,restauracao,gastronomia,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Eneko Lisboa Nuno Ferreira Santos
michelin,restaurantes,restauracao,gastronomia,fugas,lisboa,
Fotogaleria
Eneko Atxa em Lisboa Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
01:50

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Quando, em Dezembro de 2020, se soube que o restaurante Eneko Lisboa tinha conquistado uma estrela Michelin, o chef basco Eneko Atxa falava de “um raio de luz num ano sombrio” marcado pela pandemia de covid-19. Agora, três anos depois, o projecto que ocupava o espaço do antigo Alcântara Café desde 2019 vai fechar portas, e a cidade perde um dos seus restaurantes estrelados.

A notícia, confirmada pela Fugas, foi avançada pela Time Out, que adiantou ainda que o último serviço acontece no dia 31 de Dezembro. O grupo Penha Longa, proprietário do ex-Alcântara Café, é o responsável pelo projecto do Eneko Lisboa, assim como pelo Basque, igualmente com assinatura do chef mas num estilo mais de taberna basca, que funcionava ao lado e tinha já encerrado uns meses antes.

Em Espanha, Eneko Atxa ostenta três estrelas no Azurmendi, em Larrabetzu, Biscaia (País Basco), que conquistou também já o prémio de restaurante mais sustentável do mundo. Quanto ao grupo Penha Longa, tem, em Sintra, dois outros restaurantes já contemplados com uma estrela pelo guia verde: o Midori e o LAB by Sergi Arola.

Quando foi desafiado pelo Penha Longa a abrir um restaurante em Lisboa, Eneko encantou-se com a estética industrial-chique do ex-Alcântara Café, muito diferente do Azurmendi, um edifício de vidro construído segundo princípios bioclimáticos e com horta própria.

Na abertura do Eneko Lisboa, o chef dizia à Fugas que o que o atraía em Lisboa era “a autenticidade” e o “romantismo absoluto” da cidade, que “não mudou, apesar do turismo”. Não se conhecem ainda os planos que do Penha Longa para o espaço.

A notícia do encerramento do Eneko Lisboa surge a pouco menos de três meses da gala do Guia Michelin, que acontece a 27 de Fevereiro em Albufeira, no Algarve, e que é a primeira em que Portugal terá um guia próprio, separado do de Espanha, cuja gala se realizou em Novembro.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários