Reforma do património prestes a enfrentar o duro teste da realidade

Presidente da CCDR-Norte promete uma colaboração leal ao novo instituto do Património Cultural, mas confia que “a realidade e a razão acabarão por mostrar que este modelo não faz muito sentido”.

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Ninguém arrisca prever como funcionará um modelo que exige uma colaboração estreita entre o instituto do Património Cultural e as CCDR nelson garrido / PUBLICO?
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É já no próximo dia 1 de Janeiro que se começarão a fazer sentir na prática os efeitos da restruturação da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), com a entrada em pleno funcionamento da empresa Museus e Monumentos de Portugal (MMP) e do Património Cultural – Instituto Público (PC-IP), e com a assunção, pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR), cujos estatutos foram agora publicados em Diário da República, de um conjunto de competências até aqui desempenhadas pelas Direcções Regionais de Cultura, que se extinguirão formalmente nessa data. O PÚBLICO ouviu alguns dirigentes e técnicos do sector, que não quiseram ser citados, e o sentimento geral é de cuidadosa expectativa.

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