Pôr do Sol, uma série que enche cinemas e Coliseus? #ComoAssim

Neste episódio falamos sobre a série Pôr do Sol, que encheu salas de espectáculos e de cinema pelo país, para perceber como se tornou caso de estudo.

Com um milhão e 200 mil espectadores, Pôr do Sol foi a série mais vista de sempre na RTP Play e a primeira série portuguesa a estar simultaneamente em duas plataformas de streaming: Netflix e Prime Video. Detém também o título de primeira ficção portuguesa com trigémeas.

O último episódio da segunda temporada foi exibido em nove salas de cinema pelo país, todas com lotação esgotada.

A banda Jesus Quisto lançou dois discos com milhares de reproduções no Spotify e saltou da ficção para palcos emblemáticos. Encheram os Coliseus de Lisboa e do Porto e reuniram mais de três mil pessoas num palco com capacidade para 300 no Nos Alive. Abriram o Festival da Canção e continuam na estrada, com concertos agendados para 2024.

Feitas as contas, foram 36 episódios, 18 horas de Pôr do Sol, uma banda, dois álbuns cantados em vários concertos e um final de temporada no cinema, mas os fãs quiseram mais e os criadores acederam. O sol também se pôs no cinema e Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó é o filme português mais visto do ano em Portugal.

O fenómeno tomou proporção tal que chegou a ser objecto de estudo de pelo menos uma tese de mestrado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, da autoria de Luís Teixeira Guedes.

Mas Como Assim? Como é que uma série nonsense conquistou o público português, deu origem ao filme mais visto do ano, encheu salas de espectáculos pelo país foi tema de uma tese de mestrado?

Afinal, o nonsense faz sentido para o público português? Descobrimos o que os espectadores procuram?

Para perceber isto, conversamos com os criadores: Henrique Dias, Manuel Pureza e Rui Melo.


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