Ontem, o meu filho Pedro deixou a gravata da farda no colégio. Hoje, felizmente, a dita cuja apareceu nos perdidos e achados. E podia estar tudo bem, não fosse ter-se dado o caso de há bocado, à saída do carro, sua excelência me ter informado de que não sabe onde deixou o pulôver. Mas não é pelos esquecimentos dele que escrevo estas palavras. O motivo desta reflexão foi a minha resposta automática que, acima de tudo, serviu para confirmar uma suspeita já com algum tempo: senhoras e senhores, transformei-me na minha mãe.
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