República Checa, a selecção sem seleccionador

Ainda não há substituto para Jaroslav Silhavy, que se demitiu após a qualificação. Patrik Schick, avançado do Bayer Leverkusen, é a grande “estrela” da equipa.

Foto
Patrik Schick é o goleador da República Checa Reuters/VALENTYN OGIRENKO
Ouça este artigo
00:00
01:09

O caminho da República Checa até ao Euro 2024 foi cheio de turbulência e acabou numa contradição. Qualificou-se para o torneio e ficou sem seleccionador – Jaroslav Silhavy, que tinha levado os checos aos quartos-de-final em 2021, aguentou a contestação durante o apuramento e apresentou a demissão após o final do último jogo porque sentia “cólera e agressividade” à sua volta.

Os checos qualificaram-se atrás de uma boa Albânia e tiveram a sorte de a Polónia estar ainda pior que eles, mas foi uma qualificação muito irregular, também marcada por alguns problemas disciplinares.

Quem quer que venha, terá uma selecção ainda feita muito à base de jogadores do campeonato checo, as também tem gente com rodagem nas “big five” como Tomas Soucek, médio do West Ham, Antonin Barak, médio ofensivo da Fiorentina, ou Patrik Schick, avançado do Bayer Leverkusen e grande “estrela” da equipa - mas nenhum deles é um nome de impacto internacional como foram, noutros tempos, Petr Cech, Pavel Nedved, Jan Koller ou Milan Baros.

A conexão portuguesa é David Jurasek, lateral-esquerdo do Benfica, que já conta com cinco internacionalizações, todas elas na fase de apuramento para o Euro.

Sugerir correcção
Comentar