Números da abstenção eleitoral não são rigorosos. A culpa é dos não residentes

A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2022 teria sido de 35% (e não 42%) caso tivesse sido considerado o número de residentes no país e não de eleitores recenseados.

Foto
O estudo “Afinal, quantas pessoas se abstêm em Portugal?” é divulgado esta quinta-feira LUSA/Manuel Fernando Araœjo
Ouça este artigo
00:00
03:53

Em 2021, havia cerca de um milhão de eleitores recenseados a mais face ao número de residentes em Portugal com direito de voto. Os dados são do novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). A culpa deste sobre-recenseamento eleitoral está nos portugueses que emigram mas continuam inscritos nos cadernos eleitorais nacionais em vez de se inscreverem num consulado, o que leva a um aumento da taxa de abstenção.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.