Números da abstenção eleitoral não são rigorosos. A culpa é dos não residentes
A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2022 teria sido de 35% (e não 42%) caso tivesse sido considerado o número de residentes no país e não de eleitores recenseados.
Em 2021, havia cerca de um milhão de eleitores recenseados a mais face ao número de residentes em Portugal com direito de voto. Os dados são do novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). A culpa deste sobre-recenseamento eleitoral está nos portugueses que emigram mas continuam inscritos nos cadernos eleitorais nacionais em vez de se inscreverem num consulado, o que leva a um aumento da taxa de abstenção.
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