Pompeia, Cidade do Pecado escrita na lava
Um documentário que escava em direcção ao fulgor de uma cidade que em 79 d.C. a erupção do Vesúvio destruiu e preservou. Para nossa felicidade e para uma possível eternidade.
O cinema de Pappi Corsicato poderá ser quanto muito, para os espectadores portugueses, um achado de arqueologia. É verdade que em 2017 o Leffest apresentou o documentário por ele dedicado ao pintor Julian Schnabel, mas nas salas comerciais portuguesas não ficou memória de Libera (1993), I Bucchi Neri (1995) nem de I Vesuviani (1997), o filme colectivo em que Corsicato, Antonietta de Lillo, Antonio Capuano, Stefano Incerti e, mais favorecido pela distribuição portuguesa, Mario Martone, juntaram as suas idiossincrasias de cineastas de um lugar: o Sul de Itália, a baía de Nápoles, o sopé do Vesúvio. Disseram-se, então, nessa espécie de manifesto "vesuvianos".
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