Foram 19 meses de negociações entre os sindicatos dos médicos e Governo, que terminaram com um acordo apenas com uma das organizações sindicais, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), relativamente à revisão da grelha salarial. Se Novembro se perspectivava dramático (e, de facto, obrigou a reorganizações nas urgências e constrangimentos em vários hospitais), não se espera um Dezembro fácil. E o acordo parcial agora assinado não é sinónimo de que os médicos retirem as minutas de recusa para trabalhar além das 150 horas a que estão obrigados por lei e que tem provocado vários constrangimentos em hospitais por todo o país pela dificuldade que gera para completar as escalas.
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