GNR sem indícios de crime no caso de gomas ingeridas por alunos na Lourinhã

A GNR concluiu não havia droga ou outra substância nociva nas gomas oferecidas por um estranho. Alunos já tiveram alta hospitalar.

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Cinco foram transportados para a urgência de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste Nuno Ferreira Santos
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A GNR não encontrou quaisquer indícios de crime no caso dos alunos de uma escola da Lourinhã que foram assistidos no hospital por ingerirem gomas dadas por um desconhecido fora da escola, tranquilizando a comunidade escolar.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que as análises efectuadas aos jovens na urgência de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) não revelaram a presença de estupefacientes ou de qualquer substância de envenenamento.

A mesma força policial identificou e interrogou o suspeito e concluiu não haver qualquer crime, equacionando os sintomas à possibilidade de ingestão de gomas de forma excessiva pelos jovens.

A administradora do CHO confirmou também à Lusa que os jovens já tiveram alta hospitalar.

O comandante dos bombeiros da Lourinhã, Ricardo Santos, disse à agência Lusa que, pelas 14h30, foi recebido um pedido de assistência para seis alunos da escola, com “sintomas de dores abdominais, tonturas e vómitos”.

O responsável contou que os sintomas começaram depois de terem ingerido gomas oferecidas por um homem, dentro de uma carrinha, fora da escola.

Dos seis, um recusou assistência médica e cinco foram transportados de ambulância, pelas 16h30, para a urgência de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste.

A direcção do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente reportou o caso à GNR.