Porquê Pedro Nuno Santos?

O PS deve manifestar abertura para um diálogo útil com os partidos situados à sua direita e à sua esquerda com o objectivo de fortalecer as instituições democráticas.

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No Outono de 2015 opus-me à formação da chamada "geringonça". Expliquei, então, as razões dessa rejeição: entendia que um partido que surpreendentemente tinha acabado de perder umas eleições não dispunha de legitimidade política e moral para ir a correr estabelecer um acordo parlamentar com os partidos situados à sua esquerda e com quem mantinha sérias divergências em assuntos de primordial importância. Opus-me a essa solução e expus-me conscientemente às consequências políticas daí decorrentes. Não estou arrependido da posição que nessa altura quase solitariamente assumi. Há momentos na vida política em que temos de saber correr o risco da incompreensão e de alguma ostracização.

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