E se o cinema do real fosse apenas um cinema do humano?

No Porto/Post/Doc, olhares sobre Jocelyne Saab e Éric Baudelaire propõem outra maneira de filmar o real, de falar do humano.

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Beyrouth, plus jamais, filme de 1978 integrado na trilogia de Beirute que que Jocelyne Saab realizou entre 1978 e 1982: cortesia porto/post/doc
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Un Film Dramatique, filme de 2019 de Éric Baudelaire cortesia porto/post/doc
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Não é uma novidade, no panorama dos festivais de cinema portugueses, mostrar o trabalho da libanesa Jocelyne Saab ou do franco-americano Éric Baudelaire — o Doclisboa dedicou em 2019 uma retrospectiva à cineasta falecida nesse ano, enquanto o politólogo/artista multimédia/cineasta tem visto a sua obra exibida e premiada regularmente entre nós. Mas o contexto em que eles são mostrados pesa, e mais do que nunca nesta edição de aniversário do Porto/Post/Doc, em que as ideias de “contadores de histórias”, de “utopia”, de “olhares sobre o real” irrompem numa conflagração, quase um ricochete, de ideias e referências.

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