Lisboa recebe a maior exposição imersiva sobre Salvador Dalí

Dalí Cybernetics abriu portas a 9 de Novembro e propõe uma viagem pelo universo genial e provocador do mestre do surrealismo.

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Um convite para para entrar no universo “poético e onírico” do mestre do surrealismo João Cautela
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Vem com a fama de “maior exposição imersiva do mundo” dedicada a Salvador Dalí (1904-1989), sendo a única com a chancela da Fundação Gala-Salvador Dalí, instituição fundada pelo próprio pintor e dedicada a preservar e celebrar o seu legado artístico, cultural e intelectual.

Desenvolvida “cuidadosamente”, ao longo de dois anos e meio, por uma equipa liderada pelo estúdio criativo catalão Layers of Reality, Dalí Cybernetics estreia-se em Lisboa pelas mãos do ateliê OCubo – responsável por viagens como Frida Kahlo, a Vida de Um Ícone, Magical Garden Aladdin, Impressive Monet & Brilliant Klimt, Alice in Magical Garden ou Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci, entre outras.

A Immersivus Gallery do Museu da Água - Reservatório da Mãe D’Água das Amoreiras dá o espaço ao manifesto que traça “uma viagem futurista pela mente e pela obra de Salvador Dalí”, dita a nota que a apresenta.

Nesta que é, nas contas portuguesas, a primeira exposição imersiva dedicada ao pintor espanhol, são utilizadas projecções de grande formato e em 360º, instalações interactivas, hologramas e realidade virtual para entrar no universo “poético e onírico” do mestre do surrealismo, que tinha tanto de genial como de provocador – façanhas atestadas não só pela multidisciplinaridade da obra, com expressão na pintura, ilustração, desenho, escultura, teatro e cinema, mas também pela excentricidade da figura (a que não é alheia o emblemático bigode).

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Dalí Cybernetics DR

No mapa estão representados mais de 150 quadros e um pensamento vanguardista alimentado por conceitos de ciência e tecnologia como a física quântica, a quarta dimensão, a geometria sagrada e a sequenciação de ADN, que fascinavam o artista autoproclamado como “o verdadeiro inventor da cibernética” por conta do pioneirismo no uso de ferramentas digitais – as suas “obsessões científicas” servem, aliás, de mote ao último, “e mais impressionante”, momento da mostra.

Nas palavras de Edoardo Canessa, d’OCubo, é “uma oportunidade única para mergulhar nas obras de Dalí e compreender, de uma forma muito próxima e impactante, a simbologia, o significado e o pensamento que se escondem por detrás delas (...), através do recurso a tecnologias que ele mesmo previu, como, por exemplo, a inteligência artificial”.

A experiência multimédia pode ser visitada de terça a sexta, das 16h30 às 19h; e sábado e domingo, das 15h30 às 19h. Os bilhetes custam entre 8€ e 15€.

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