Nova “geringonça”? PCP e BE não fecham a porta mas também depende do novo líder do PS

O Livre diz estar “disposto a falar” na condição de os partidos de esquerda aceitarem fazer “acordos no papel” com “compromissos sólidos”, nomeadamente sobre a “conduta e ética do Governo”.

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Pedro Nuno Santos foi um defensor da "geringonça" e secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares durante o acordo do PS com os partidos à esquerda Daniel Rocha
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As coligações pré-eleitorais à esquerda estão de parte (exceptuando a tradicional aliança entre PCP e PEV – CDU), mas quanto a acordos após as eleições antecipadas, por enquanto, o PCP, o BE e o Livre não admitem nem recusam entendimentos com o PS, que ainda tem a sua sucessão por resolver. A eventual formação de uma aliança de esquerda poderá ser mais fácil com Pedro Nuno Santos, adepto da "geringonça" e rosto principal da ala esquerda dos socialistas, do que com José Luís Carneiro, da ala mais à direita do partido e que este domingo deu a entender que viabilizaria um governo minoritário do PSD, mas rejeitou uma aliança com os partidos anti-NATO. Pedro Nuno Santos, que esta segunda-feira apresentou a sua candidatura, já disse que quer ir sozinho às legislativas, mas admitiu avaliar novos acordos à esquerda "consoante o arranjo parlamentar que sair das eleições".

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