A França anda a enterrar o seu neocolonialismo há duas décadas sem a África dar conta
Erros do passado e do presente podem ser argumentos para a actual animosidade, mas é a fraqueza política de França num mundo em mudança que explica porque Paris é o vilão para muitos jovens africanos.
Em Outubro de 2021, Emmanuel Macron recebeu em Montpellier três mil africanos para uma inédita cimeira França-África sem chefes de Estado e de Governo africanos presentes, só com a sociedade civil. Organizada pelo historiador camaronês Achille Mbembe, intelectual pouco lisonjeiro para com o projecto superficial do Presidente francês para o continente, a grande reunião vinha na sequência de uma promessa feita por Macron em Ouagadougou, no Burkina Faso, logo no princípio do seu primeiro mandato, em 2017.
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