Novo MAC/CCB recebeu mais de 11 mil visitantes em três dias

Novo museu abriu na sexta-feira. Exposição permanente integra obras da Colecção Berardo, da Colecção Ellipse, da Colecção Teixeira de Freitas e da Colecção de Arte Contemporânea do Estado.

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Inauguração do novo MAC/CCB (à direita, na fotografia, pintura de Lynette Yiadom-Boakye) MIGUEL A. LOPES/LUSA
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O administrador Delfim Sardo nas vésperas de inaugurar o novo MAC/CCB Matilde Fieschi

O Museu de Arte Contemporânea - Centro Cultural de Belém (MAC/CCB) recebeu 11.780 visitantes entre sexta-feira e domingo, os três dias da inauguração oficial, que teve entradas gratuitas nas novas exposições, indicou esta segunda-feira fonte desta entidade.

Contactada pela agência Lusa sobre o balanço de entradas dos três dias da inauguração, fonte da comunicação do MAC/CCB indicou que na sexta-feira, dia da inauguração oficial, o museu recebeu 3148 visitantes, no sábado foram 3493 visitantes, enquanto 5139 visitantes deram entrada no domingo.

O museu abriu oficialmente portas ao público com a inauguração de três exposições: Ou o desenho contínuo, com os desenhos do coleccionador Teixeira de Freitas, cuja colecção foi entregue em depósito no MAC/CCB, e Objecto, Corpo e Espaço - A revisão dos géneros artísticos a partir da década de 1960, a nova exposição permanente que inclui obras da Colecção Berardo, da Colecção Ellipse, da Colecção Teixeira de Freitas e da Colecção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

Também foi inaugurada a exposição temporária Atravessar uma ponte em chamas, da artista belga Berlinde de Bruyckere, e realizada uma programação com visitas guiadas, concertos e actividades paralelas às exposições.

O MAC/CCB estará aberto de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00, com a última entrada às 18h30, e o bilhete tem um custo de 10 euros para não residentes, e cinco euros para residentes em Portugal e cidadãos com nacionalidade portuguesa, para quem a entrada é gratuita todos os domingos até às 14h00.

Criado depois da extinção da Fundação de Arte Moderna e Arte Contemporânea - Colecção Berardo, o MAC/CCB foi anunciado após a denúncia, pelo Ministério da Cultura, de um protocolo de comodato que o Estado mantinha com o coleccionador de arte José Berardo - e que vigorou entre 2006 e 2022 -, que entrou em vigor em 1 de Janeiro deste ano, sempre com a oposição do empresário.

As obras da Colecção Berardo estão arrestadas pela justiça desde Julho de 2019, na sequência de um processo interposto em tribunal por três bancos credores, Novo Banco, Caixa Geral de Depósitos e BCP, que reclamam uma dívida de perto de 1000 milhões de euros do empresário.