A história de um SNS sem médicos

Acreditar que os médicos de agora têm uma maravilhosa qualidade de vida é um total desconhecimento da realidade. Tal como achar que tudo se resolve com a abertura de mais vagas na licenciatura.

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Em Março, o meu filho João teve escarlatina. E eu, que dormia colada a ele na tentativa de perceber as subidas de temperatura, acabei por ficar doente menos de 48 horas depois. Febre, dores muito fortes de garganta que irradiavam aos ouvidos e um mal-estar intenso. Como ao fim de quase dois dias a paracetamol e anti-inflamatório não senti melhoras, recorri a um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) onde fui medicada com antibiótico. A médica que me atendeu, ainda bastante jovem, disse-me que a bactéria que tinha provocado a escarlatina ao João me tinha causado também uma amigdalite e que não me preocupasse, porque, com a medicação adequada, iria começar a melhorar em breve.

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