Dos bailados do fascismo ao experimentalismo: as “arqueologias” da dança portuguesa na Gulbenkian
Até 2025, a Gulbenkian resgata “passados para (re)construir um presente” de uma parte da dança em Portugal – com remontagens de performances históricas, estreias, conversas, filmes e uma exposição.
Pesquisar, mapear e contextualizar a dança em Portugal tem vindo a ocupar uma boa parte das vidas da investigadora e programadora Ana Bigotte Vieira e do coreógrafo e bailarino João dos Santos Martins. Em 2016, a dupla deu início ao projecto Para uma timeline a haver – genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal, uma investigação exaustiva sobre o desenvolvimento, as conquistas e as falhas da dança enquanto prática artística no Portugal dos séculos XX e XXI, numa tentativa de historicizar, interligar e construir um arquivo experimental in continuum de uma área marcada pelo seu carácter efémero e atomizado.
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