Ricardo Ribeiro: “Somos um país do Atlântico, mas um povo do Mediterrâneo”
De volta aos fados, o cantor convoca o Sul em Terra que Vale o Céu. Fados recentes ou antigos, mas sempre novos, e filhos de uma ideia de tradição que, apesar de aberta, se reconhece como tal.
Ricardo Ribeiro tem um hobby. Quando não está a fazer desabar a sua enorme voz sobre fados ou a enterrar os olhos em leituras essenciais para o seu canto, gasta as horas a restaurar peças antigas, que os outros já não querem. Restaura – ou reforma, como prefere dizer – peças em madeira. E essa prática, de recuperação de objectos que poderiam ser dados como perdidos, espelha, em grande medida, aquela que é a postura do músico no fado.
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