No Doclisboa, resistir é viver e viver é resistir

Três belos filmes a concurso, três olhares de cineastas femininas sobre gente que resiste no mundo em que vivemos: La Tierra los Altares, Hormigas Perplejas, As Melusinas à margem do Rio.

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As Melusinas à Margem do Rio, um filme de Mélanie Pereira sobre a identidade e a condição de emigrante cortesia doclisboa
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Hormigas Perplejas, da espanhola Mercedes Moncada Rodríguez, acompanha as lutas contra os encerramentos dos estaleiros navais e aeronáuticos de Puerto Real em 2020 e 2021 cortesia doclisboa
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La Tierra los Altares, da mexicana Sofía Peypoch cortesia doclisboa
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Não sabemos se foi de propósito, ou um acaso da calendarização ou da disponibilização das cópias. O que sabemos, no entanto, é que o Doclisboa parece ter deixado os melhores filmes que escalou para as suas competições para depois do primeiro fim-de-semana. Entre eles, o mais inspirado dos títulos do concurso português em nossa opinião: As Melusinas à margem do Rio, de Mélanie Pereira.

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