O Assassino, de David Fincher: um filme de “recreio” – e isso é bom
O segundo filme de David Fincher para a Netflix estreia-se em sala antes de entrar para a plataforma de streaming.
O segundo filme de David Fincher para a Netflix, que faz uma carreira em sala antes de entrar para a plataforma de streaming, é bem melhor do que o primeiro, Mank (sobre a saga da escrita do argumento para Citizen Kane de Welles), e revigora um bocadinho a esperança num realizador habilidoso, por vezes brilhante (Zodiac), mas demasiadas vezes soterrado por baixo de um excesso de pretensiosismo “discursivo” e “artístico” (era justamente o caso do revisionismo ressentido de Mank). Matéria bem diferente aqui, muito mais lúdica, muito mais leve, quase um filme de “recreio”, no melhor sentido que a expressão pode ter.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.