Museu de cera branqueou a pele de Dwayne Johnson. “The Rock” não gostou e mandou corrigir

Sem se mostrar ofendido, o actor reagiu à polémica nas redes sociais, revelando que pediu ao Museu Grévin que fizesse alguns “melhoramentos” na estátua de cera, entretanto retirada da exposição.

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À esquerda, a estátua em cera do Museu Grévin; à direita, o próprio Dwayne Johnson DR/Reuters
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O Museu Grévin, em Paris, acaba de retirar uma estátua em cera do actor Dwayne Johnson por ter errado no tom da pele. A escultura em questão era bem mais clara do que o tom de pele de “The Rock”, que não tardou a queixar-se no Instagram, garantindo que a sua equipa ia solucionar o problema. Em breve, será apresentada uma nova versão.

Não demorou até que a estátua em cera se tornasse viral nas redes sociais, depois de ter sido apresentada na semana passada no museu parisiense — a versão francesa do conhecido Madame Tussauds. “Branquearam o ‘The Rock’”, escreveu um utilizador no X, antigo Twitter. E outro chama-lhe “uma deficiência de melanina.”

Dwayne Johnson tem ascendência de Samoa, do lado da mãe, e é filho de pai negro. Este domingo, juntou-se à onda de protestos nas redes sociais, ao partilhar um vídeo do comediante James Andre Jefferson Jr, que se dizia “um pouco ofendido” por terem branqueado o tom da pele do actor. “Parece que o ‘The Rock’ nunca viu um dia de sol na sua vida. Parece que o ‘The Rock’ é da família real”, criticava ainda.

Na legenda do vídeo que partilhou, Dwayne Johnson não se mostrou ofendido, mas garantiu que a solução já estava em curso. “Só para que conste, vou pedir à minha equipa para contactar os amigos do Museu Grévin, em Paris, para actualizarem a minha figura de cera com alguns detalhes importantes e melhoramentos — a começar pelo meu tom de pele.” E, com humor, acrescentou: “Na próxima vez que estiver em Paris, vou lá tomar um copo comigo próprio.”

Entretanto, o museu já confirmou, através do Instagram, que a estátua foi retirada “para trabalhar no seu melhoramento”, garantindo que a “opinião” do público é “valiosa”. Na semana passada, quando a peça foi apresentada oficialmente, tinham escrito, em comunicado, que esta havia sido uma criação com “muitos desafios” para o escultor Stéphane Barret, que não teve oportunidade de estar pessoalmente com “The Rock”.

Ou seja, a estátua foi feita apenas com recurso a vídeos e fotografias do actor norte-americano. “As equipas foram a ginásios na esperança de encontrar um homem que fosse compatível com as medidas extraordinárias de ‘The Rock’”, revelara o museu. Só as tatuagens demoraram dez dias a serem executadas.

Foi uma dificuldade também enfrentada nos olhos, que tiveram de ser refeitos três vezes, “para evitar tinta demasiado escura, tornando a cara da estrela muito severa e apagando o seu aspecto caloroso”. Agora, aguça-se a curiosidade para ver como ficará a estátua corrigida, sem data para ser reapresentada.

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