Um médico no topo da carreira a trabalhar no novo regime de dedicação plena e que faça urgência ficará a ganhar 7300 euros ilíquidos por mês, se a proposta que esta quinta-feira foi apresentada pelo Governo aos sindicatos for aprovada. Este será o caso de um assistente graduado sénior na quarta e última posição da tabela salarial, por exemplo um chefe de serviço. Mas para receber este salário - que será de pouco mais de metade deste valor em termos líquidos -, o médico terá que aceitar a dedicação plena, continuar a fazer urgência e realizar 250 horas extraordinárias por ano. E é muito difícil chegar a esta posição porque a progressão na carreira tem estado congelada, destacam os dirigentes sindicais.
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