A América do New Deal no Doclisboa: a terra prometida, tanto ontem como hoje

21.ª edição do Doc propõe retrospectiva expansiva, apaixonante: filmes fundadores do que o documentário pode ser, em resposta a um contexto político e social muito específico que parece ecoar hoje.

Foto
Franklin Delano Roosevelt apaixonou-se pelos filmes de Pare Lorentz. Chamou-lhe “o meu cineasta” DOROTHEA LANGE
Ouça este artigo
00:00
09:39

“A palavra ‘documentário’ raramente era usada no início da década de 1930”, diz-nos Justin Jaeckle. “Mas, pelo final da década, filmar documentários já era uma carreira.” E, por isso, o que o Doclisboa e a Cinemateca Portuguesa nos propõem nos próximos dez dias é voltar atrás no tempo, até à década de 1930 e aos tempos fundadores da designação, para um autêntico “minifestival” dentro do festival maior que é o Doc. Voltar atrás para descobrir muitos dos filmes que ajudaram à fixação do termo: 58 obras repartidas por 24 sessões temáticas, numa programação alucinante, apaixonante, patente na Cinemateca desta quinta-feira até dia 29. O Documentário em Marcha: Conturbados Anos 30 na América do New Deal é o título desta expansiva retrospectiva co-comissariada pelos programadores e críticos Justin Jaeckle (pelo Doc) e Luís Mendonça (pela Cinemateca).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.