O punk foi uma “revolução” – e a câmara de Michael Grecco estava lá
No Centro Cultural de Cascais revisitam-se os Days of Punk. Dos Clash aos Dead Kennedys, parte importante da história do rock passou pela lente do fotógrafo norte-americano.
Ele estava lá quando Jello Biafra e os seus Dead Kennedys montaram em Boston o seu teatro de sátira e fúria. Ele estava lá quando, na mesma cidade dos Estados Unidos, os Cramps apresentaram ao vivo rock’n’roll veloz e diabólico e sexy e perigoso. Ou quando os Buzzcocks e os Clash, vindos de Inglaterra, trouxeram melodia, invenção e uma pinta cool dos diabos em canções insubmissas. Ele, Michael Grecco, estava lá, com a sua câmara fotográfica. Uma centena das suas fotografias desses tempos estão expostas, até 28 de Janeiro, no Centro Cultural de Cascais. Foram os Days of Punk de alguém que se viria a tornar um requisitado e prestigiado retratista para revistas como a Time, a Newsweek e a Rolling Stone, fotografando celebridade atrás de celebridade.
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