Paus e o Caos: bendita seja a expansão dos Paus

Os Paus de sempre, mas como nunca os ouvimos.

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A imobilidade não interessa aos Paus
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De início, tudo parece igual no mundo dos Paus. A bateria siamesa em modo transe desvairado (neste caso, de linhagem afro-latina), o baixo estrepitoso a encher de balanço o espaço, os teclados a criarem um muro com tanto de claustrofóbico como de rastilho aceso para uma explosão que pode acontecer a qualquer momento, as vozes a dobrarem-se (e a pularem uma oitava na segunda volta) num refrão que acerta em cheio no alvo. Desta vez, o refrão diz “Vai com calma, que eu já cheguei nervoso”. E assim que se cala, chega o primeiro indício claro de que estes são os Paus de sempre, mas como nunca os ouvimos.

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