Mapas: onde estão a decorrer os combates entre Israel e o Hamas

Mapas mostram onde decorrem os principais confrontos entre as forças israelitas e os militantes do Hamas.

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Rockets são disparados para Israel através de Gaza REUTERS/Amir Cohen
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Depois das investidas por parte dos militantes do Hamas, no sábado, as forças israelitas tentaram nas últimas horas travar possíveis novos avanços, ao mesmo tempo que fazem as contas para tentar recuperar os reféns.

Serão mais de 100 as pessoas que foram levadas de Israel para Gaza. Entre as várias nacionalidades estão norte-americanos, espanhóis e alemães. Até ao momento, o PÚBLICO ainda não conseguiu confirmar a presença de portugueses entre os reféns.

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A reacção israelita: “Pensávamos que esta manhã estaríamos numa melhor posição”

Nesta segunda-feira, ainda se registaram vários confrontos entre soldados israelitas e militantes do grupo Hamas, na fronteira com Gaza no Sul de Israel. Apesar de, segundo o jornal The New York Times, oficiais do Exército israelita terem garantido o controlo de toda a região ao final da manhã, há relatos de, pelo menos, seis pontos onde os combates ainda decorrem.

“Mais de 500 alvos” do grupo islâmico Hamas, no poder em Gaza, e da Jihad Islâmica Palestina foram atingidos na madrugada desta segunda-feira por ataques aéreos e fogo de artilharia na Faixa de Gaza, anunciaram as autoridades israelitas.

Richard Hecht, do Exército israelita, reconheceu que a situação estava “a levar mais tempo do que esperado para se assumir uma postura defensiva e de segurança”. “Ainda estamos a lutar”, admitiu durante uma conferência de imprensa. “Pensávamos que esta manhã estaríamos numa melhor posição”, lamentou o responsável.

Autoridades israelitas tentam recuperar reféns e retiram habitantes locais

No domingo, o Hamas confirmava ter capturado mais de 100 pessoas. O objectivo do grupo será pressionar as autoridades israelitas para que libertem os palestinianos detidos em prisões israelitas. Além dos cidadãos locais, já várias embaixadas confirmaram a presença de cidadãos nacionais entre os reféns, nomeadamente dos EUA, Alemanha e Espanha.

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Corpos de pessoas mortas na sequência das investidas do Hamas em Israel REUTERS/Ammar Awad

Ao mesmo tempo, as autoridades israelitas retiraram vários habitantes de 24 localidades próximas da fronteira com Gaza. Segundo especialistas em segurança, esta decisão pode servir de antecâmara a um avanço mais musculado por parte do Exército nas próximas horas. Ao longo do fim-de-semana, foram levados tanques e outro equipamento militar para a fronteira de Gaza com Israel.

A festa que se tornou experiência de terror

Mais de 250 corpos foram encontrados no recinto de um festival de música trance que decorria no deserto do Negev, em território israelita, junto à Faixa de Gaza. O festival, realizado junto ao kibutz Re’im, foi um dos alvos da incursão terrestre de centenas de combatentes do movimento radical palestiniano Hamas.

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A festa, que se realizou ao ar livre, tinha começado ainda durante a noite de sexta-feira, prolongando-se até à manhã de sábado, altura em que tudo foi interrompido por rajadas disparadas pelos militantes do Hamas.

“Subitamente, eles aparecem vindos do nada e começam a disparar em todas as direcções”, contou ao Canal 12 israelita Ortel uma sobrevivente do ataque. “Cinquenta terroristas chegaram em carrinhas, vestidos com uniformes militares. Dispararam rajadas de tiros e começámos a correr”, disse.

Ataque inesperado por terra, ar e mar

No sábado, a partir de Gaza, o grupo palestiniano Hamas furou as barreiras de segurança impostas por Israel e numa ofensiva surpreendente ocupou aldeias e vilas um pouco por todo o Sul de Israel. Chegaram por terra, mar e até pelo ar, com imagens que mostram elementos do Hamas a penetrarem solo israelita de parapente. Conseguiram sequestrar dezenas de civis e militares israelitas. O avanço por terra foi antecedido por milhares de rockets que foram disparados em direcção a alvos israelitas.

Como resposta à ofensiva do grupo islâmico, Israel declarou guerra, prometendo uma resposta sem precedentes. Entre soldados israelitas, militantes do Hamas e civis, nas primeiras vinte e quatro horas, terão morrido pelo menos 500 pessoas.

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Palestinianos em cima de um carro capturado às forças israelitas EPA/HAITHAM IMAD
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