Orlando, a Minha Biografia Política. Há festa na ideia
O romance de Virginia Woolf como santo padroeiro da transgeneridade (e não só): o filme-ensaio do filósofo Paul B. Preciado é lúcido, lúdico e uma festa permanente.
Há uma questão preliminar que paira sobre este estonteante filme assinado pelo filósofo e teórico espanhol Paul B. Preciado: será que Orlando não faria mais sentido como texto escrito do que como obra cinematográfica? Porque, afinal, estamos a falar de literatura, e de um livro que hoje já é um clássico: o romance de Virginia Woolf sobre um nobre da Inglaterra isabelina que atravessa os séculos e muda de sexo a meio, do qual Sally Potter fez uma óptima adaptação há uns anos.
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