Quando Esther Mahlangu chegou a Paris, no final da década de 1980, aos 55 anos, para pintar uma réplica das paredes da sua casa no Centro Georges Pompidou, a mulher vestida com os trajes coloridos do povo ndebele, na África do Sul, e que usa penas de galinha como pincéis, olhou para as telas expostas e percebeu que o seu trabalho podia ser feito noutros registos. Até ao final do mês, é possível ver (e comprar) as cores garridas e as figuras geométricas da artista de 88 anos, em formato tapeçaria, no átrio do hotel Tivoli Avenida da Liberdade, em Lisboa, uma exposição sob curadoria de Alexandra de Cadaval.
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