Penas pesadas para envolvidos nos ataques terroristas de Bruxelas em 2016

Três dos envolvidos foram condenados a prisão perpétua. Grande parte dos sentenciados já tinham sido condenados a duras penas no processo sobre os atentados de Paris em 2015.

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A presidente do Tribunal Penal de Bruxelas, Laurence Massart JOHN THYS/POOL/EPA
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A Justiça belga leu esta sexta-feira as sentenças dos implicados nos atentados de Março de 2016 em Bruxelas, que provocaram a morte a 32 pessoas. Mohamed Abrini, conhecido como “o homem do chapéu”, foi sentenciado a 30 anos de prisão, enquanto Osama Krayem, Bilal El Makhoukhi e Oussama Atar foram condenados a prisão perpétua.

Os veredictos dos imputados pelos atentados contra o aeroporto de Burxelas-Zaventem e a estação de metro de Maelbeck, foram lidos na sexta-feira pela presidente do Tribunal Penal de Bruxelas, Laurence Massart.

Para Salah Abdeslam, que participou nos atentados jihadistas de Paris, em Novembro de 2015, não houve outra sentença, tendo em conta que já foi condenado a prisão perpétua no processo em França e a 20 anos de prisão por disparar contra vários agentes da polícia na capital belga.

O mesmo se passou com o tunisino Sofien Ayari, um dos companheiros de Abdeslam na Bélgica, que já foi condenado a 30 anos de prisão no processo em Paris e a 20 anos pelo tiroteio em Bruxelas, de acordo com a informação avançada pelo canal RTBF.

Krayem, de nacionalidade sueca, condenado a prisão perpétua e a dez anos de liberdade condicional, também já tinha sido condenado a 30 anos de cadeia no processo em França. Abrini, o “homem do chapéu”, a situação inverte-se, depois de condenado a prisão perpétua em França, recebeu agora uma sentença de 30 anos de reclusão.

Atar, dado como morto na Síria, foi sentenciado à pena de morte por ser considerado um dos coordenadores dos atentados a partir de território sírio.

Ali El Haddad Asufi, que tinha sido condenado a dez anos de prisão no processo em França, viu agora ser-lhe aplicado uma pena de 20 anos de cadeia, embora com dez anos de liberdade condicional.

Finalmente, Hervé Bayinga Muhirwa, foi sentenciado a dez anos de prisão.

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