Polónia sagra-se campeã europeia de voleibol 14 anos depois

Os polacos igualaram a Rússia e a Sérvia no quarto lugar do quadro de honra do Europeu de voleibol masculino.

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A Polónia é a nova campeã europeia de voleibol Reuters/HANDOUT

A Polónia sagrou-se neste sábado campeã europeia de voleibol 14 anos depois, ao destronar a Itália por 3-0, na final da 33.ª edição da competição, que os "azzurri" co-organizaram com Bulgária, Israel e Macedónia do Norte.

Perante a lotação esgotada do Palácio dos Desportos, em Roma, os líderes do ranking mundial e detentores da Liga das Nações bateram sem mácula os transalpinos, com os parciais de 25-20, 25-21 e 25-23, "vingando-se" da derrota na decisão do Mundial 2022.

Daniele Lavia e Wilfredo León Venero foram os melhores marcadores, ao rubricarem 13 pontos para cada selecção, num duelo em que a pressão colocada pelos polacos no seu serviço manietou os anfitriões, ao render 11 "tiros" certeiros, contra apenas três sofridos.

Ao reeditar o êxito de 2009 na sua sétima presença em finais, a Polónia igualou Rússia e Sérvia no quarto lugar do quadro de honra do Europeu de voleibol masculino, todas com dois troféus, contra os sete da Itália, que continua a cinco da recordista União Soviética e tinha vencido os seus últimos ceptros continental (2021) e mundial (2022) em solo polaco.

Horas antes, também em Roma, a Eslovénia, finalista derrotada em 2015, 2019 e 2021, ganhou o encontro de atribuição da medalha de bronze à França, vencedora em 2015 e actual campeã olímpica, por 3-2, com os parciais de 25-22, 25-16, 21-25, 18-25 e 15-11.

Quatro pontos sem resposta traduziram uma entrada retumbante da Polónia, que ainda permitiu uma ligeira aproximação da Itália (4-6 e 5-7), mas soube capitalizar os serviços directos e forçar erros na recepção adversária para sair vitorioso do set inaugural (25-20).

As alternâncias de marcador denunciaram maior equilíbrio no parcial seguinte, de novo controlado pelos polacos, que castigaram a incapacidade transalpina em dilatar as suas superioridades tangenciais com seis pontos consecutivos (20-15), fechando aos 25-21.

Proibida de falhar no terceiro set, a Itália subiu o nível e experimentou os seus melhores momentos até aos 10-6, antes de perder fulgor com sucessivas igualdades e consentir mesmo a reviravolta (17-18) através do quinto "ás" de Norbert Huber, autor de 12 pontos.

A Polónia neutralizava por completo o factor casa dos "azzurri", que contaram com quase 11.000 "tifosi" nas bancadas, e selou o segundo título europeu da sua história após uma hora e 39 minutos, graças ao preciso "side-out" finalizado por Aleksander Sliwka (25-23).