Porto: quartel de Monte Pedral acolhe festival de arte urbana

Primeira edição do Baluarte – Exposição de Arte Urbana arranca hoje e acontece em três fins-de-semana. Além de obras de vários artistas, há oficinas, música e conferências abertas a todos

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Foram criadas 14 intervenções para o evento Andreia Merca / CMPorto
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Hazul, Mr Dheo, Dub, Mariana PTKS, Costah, MURA, Rafi die Erste, Rasoal, Tomás Facio, Inês Arisca, Oaktree, MrKas, MynameisnotSEM. e Godmess. O quartel de Monte Pedral transformou-se numa galeria a céu aberto no âmbito da primeira edição da Baluarte – Exposição de Arte Urbana e acolhe obras “pensadas para estruturas de grandes dimensões” dos artistas referidos.

A iniciativa acontece já neste fim-de-semana e repete-se nos próximos dois, sempre entre as 10 e as 19 horas. Além da arte pintada nas paredes do quartel o festival conta com “programas para toda a família, com workshops e oficinas, conferências, DJ Set’s, demonstrações e muita música”.

“O universo da chamada arte urbana encontrou, de há uns anos a esta parte, o seu espaço na cidade”, aponta um comunicado da Câmara do Porto, que organiza o festival. “Deixou de ser vista como transgressão para passar a ser um elemento que comunica com o local onde se instala, criando uma simbiose perfeita entre quem a vê, quem se surpreende e quem a constrói como elemento diferenciador numa cidade em constante mutação.”

Esta iniciativa acompanha a lógica do Programa de Arte Urbana do Porto, “com obras a serem apreciadas livremente em várias superfícies e locais”. Uma das mais recentes foi pintada em Campanhã, junto ao terminal intermodal, em parceria com a Associação de Educação e Desenvolvimento Social, fazendo da arte uma ferramenta de inclusão.

Aos sábados à tarde, há conversas de cerca de uma hora para abordar temas como “arte no feminino, mostrar a visão de quem programa e produz arte urbana e abrir a discussão sobre o que liga as cidades, a arte urbana e o direito”.

Para quem não é artista, mas tem interesse em aprender, há oficinas entre as 10h30 e as 11h30 e entre as 11h40 e as 12h40 (máximo de 15 pessoas e por ordem de chegada). “E porque ao invés de apenas ficar a olhar para a grande montra a céu aberto, não colocamos a mão na massa e experimentamos técnicas, cores e texturas que alguns dos artistas presentes nesta mostra nos convidam a experimentar?”, convida-se no programa.

A exposição a céu aberto tem visitas guiadas, orientadas por João Kendall, para quem quiser saber mais sobre as obras. “Ao longo dos três fins-de-semana, vão realizar-se 11 visitas que percorrerão as 14 intervenções criadas para o evento”. O número máximo de participantes é de 25 e a inscrição é também feita por ordem de chegada.

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