Enterrar o Verão, mergulhar na rentrée: o que vem aí na cultura
Música, literatura, cinema, televisão, dança, teatro e exposições. O Ípsilon desenha o calendário dos próximos meses.
Somos animais de recomeços: precisamos de renovações, de começar de novo, de abandonar peles velhas e enfiar novas. E somos animais de hábitos. Um deles: em Setembro, ano sim, ano sim, enquanto enterramos o Verão, olhamos para a frente. E o que vemos neste Setembro? Uma paisagem cultural em ebulição, mais numas áreas do que noutras, a reflectir os nossos dias e a ajudar-nos a pensar sobre eles. Ou então a fugir deles… Recomecemos. A rentrée está aí.
Música. De Tigerman aos Stones e a Madonna
O regresso de Legendary Tigerman e dos Rolling Stones, a estreia em álbum de Ana Lua Caiano e o novo disco de Slow J, o blockbuster Madonna, Weyes Blood e os PiL. Leia a antevisão por Mário Lopes
Literatura. Salman Rushdie e outras (boas) histórias
Em defesa da arte de narrar. Ficção, ensaio, não ficção literária. A memória e a biografia e muitos nomes seguros em período de grandes prémios, algumas efemérides e a poesia de Roberto Bolaño. Leia a antevisão por Isabel Lucas
Arte contemporânea. De Joana Vasconcelos a Berlinde de Bruyckere
Na agenda há reencontros, celebrações e redescobertas. Mário Cesariny, Miguel Soares, João Onofre, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet estão em destaque. Leia a antevisão por José Marmeleira
Cinema. O sol do futuro chega para a rentrée?
Entre estreias (de Woody Allen a Nanni Moretti), festivais, ciclos, não faltam boas propostas para os próximos meses. Mas poderá realmente falar-se de um “recomeço” quando tudo está em fluxo? Leia a antevisão por Jorge Mourinha
Televisão. Queremos ver Scott Pilgrim Takes Off e The Curse
E não só. Entre histórias novas e adaptações nas suas mais variadas configurações, e a meio de greves, estas são as estreias que esperamos nos próximos meses. Leia a antevisão por Rodrigo Nogueira
Teatro e dança. Guerrilha, feijoada, tudo o que cabe num palco
Duendes cibernéticos, trabalhadores rurais e activistas indígenas, divas da comunidade trans da Costa do Marfim, bailarinos dos 17 aos 70 anos: as artes performativas a olhar para o mundo – e os seus males. Leia a antevisão por Mariana Duarte