O corpo está imóvel, costas no chão, braços e pernas estendidos. “3, 2, 1, pull-up”, avisa uma voz do cockpit. Sobre os ombros cai uma força que parece empurrá-los contra a superfície almofadada onde pousam. A instrução é clara: “Não movam a cabeça.” Um novo sinal sonoro informa: “30.” Instantes depois: “40.” Os números indicam o ângulo da trajectória do voo. O entusiasmo é agora audível pelos gritos dos 30 jovens a bordo. O corpo enterra-se um pouco mais. Por fim, “injection”. De imediato, “uma sensação mágica”. O peso parece desaparecer, “o estômago sobe, como numa montanha-russa”, os corpos abandonam a base do avião e começam a flutuar.
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