A curiosidade jornalística de Marcus Lindeen interroga a identidade
No âmbito da BoCa, o encenador sueco traz ao TBA, este sábado e domingo, duas peças da Trilogia das Identidades que montou com Marianne Ségol-Samoy, mergulhos íntimos nos questionamentos da identidade
Na tradição e na teoria, é frequente a ideia de que o teatro só começa quando emerge o conflito, motor para a narrativa e para as personagens. Mas, quando Marcus Lindeen olha para trás, prefere pensar na sua prática como estando ligada a uma outra essência do teatro: a de um grupo de pessoas que se junta para escutar histórias. Daí que se refira aos seus espectáculos como “um teatro ao qual o palco foi retirado”, em que “tudo aquilo que acontece é vivido pelo público ao lado dos intérpretes”. “É um formato simples de escuta das histórias das pessoas, levado pela curiosidade – porque, de facto, não estou à procura do conflito, mas antes a lutar pela curiosidade como força motriz”, explica ao PÚBLICO o criador sueco.
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