A máquina de escrever salazarista que Raquel Lima levou à Bienal de São Paulo
A artista e poeta portuguesa vê na oratura manifestações das rasuras provocadas pela escravatura e pelo colonialismo num território onde se cruzam as suas três nacionalidades.
No vídeo de 14 minutos que levou à Bienal de São Paulo, Raquel Lima, que com Carlos Bunga forma a dupla de nomes portugueses convocados para o maior evento de arte contemporânea do hemisfério Sul, conta a história do fascínio por uma máquina de escrever de modelo português HCESAR, criado pelo Estado Novo. O chamado “teclado nacional” deve o seu nome às seis primeiras letras da primeira linha, que seriam as mais frequentes na língua portuguesa. Foi introduzido em 1937 durante o regime ditatorial presidido por António de Oliveira Salazar.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.