Victor de Oliveira volta a escavar no passado comum de Moçambique e Portugal
O luso-moçambicano atira-se a As Areias do Imperador, de Mia Couto, para montar um espectáculo que questiona a história comum dos dois países e o peso da História sobre aqueles que a vivem.
Imani Nsambe chega em passos lentos. Fura a penumbra e esses passos arrastados não são tanto os passos de uma mulher de 65 anos (que o são também), mas sobretudo os passos de alguém que traz uma história (maiúscula e minúscula) a pesar-lhe sobre o corpo. E dirá: “Sou uma raça, sou uma tribo, sou um sexo, sou tudo o que me impede de ser eu mesma.”
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