Banda larga fixa chega a 92 em cada 100 famílias

Tráfego de Internet fixa consumido em média pelas famílias subiu 13% no primeiro semestre, para “cerca de 272 GB por mês”, segundo dados da Anacom.

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Dois terços dos acessos à banda larga fixa são em redes de fibra óptica Rui Gaudencio
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A taxa de penetração da Internet fixa entre os clientes residenciais em Portugal atingiu 92,2% no primeiro semestre, um aumento de 2,9 pontos percentuais face ao período homólogo. O número de acessos à Internet em local fixo no segmento residencial subiu em 110 mil, para um total de 3,813 milhões de acessos, divulgou o regulador das comunicações, a Anacom.

Nos acessos residenciais, a Meo (Altice) tinha a quota mais elevada (39,3%) entre os prestadores de serviço, seguindo-se a Nos (36,1%), Vodafone (21,0%) e Nowo (3,2%). Na comparação com o semestre anterior, Meo e Vodafone tiveram ligeiros aumentos de quota, de 0,2 e 0,4 pontos, respectivamente, que se traduziram em perdas de 0,4 pontos e 0,2 pontos nas quotas da Nos e Nowo.

No segmento não residencial, houve um crescimento homólogo de 5,2%, ou seja, mais 35 mil novos acesso de Internet fixa, para um total de 4,530 milhões de acessos em banda larga fixa (mais 3,3% face a Junho de 2022) no mercado português, até ao final de Junho.

Os dados recolhidos trimestralmente pela Anacom junto dos operadores indicam que no primeiro semestre o tráfego de acesso à Internet em local fixo aumentou 16,9% face ao semestre homólogo (período em que havia aumentado 1,1%).

Segundo o regulador, cada acesso em banda larga fixa consumiu em média, nos primeiros seis meses do ano, cerca de 272 GB por mês, mais 13,0% do que no período homólogo (há um ano, o tráfego médio por acesso tinha diminuído 2,5%).

Até Junho, a quota de tráfego de banda larga fixa da Meo atingiu os 42,4% (mais 0,6 pontos face ao homólogo) e a da Nos manteve-se em 30,1%. As quotas da Vodafone e da Nowo (que está em processo de compra pela Vodafone) foram de 24,0% (menos 0,7 pontos) e 1,7% (menos 0,2 pontos), respectivamente.

Cerca de 90% dos acessos de banda larga fixa eram “acessos de banda larga ultra-rápida (i.e. velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,3 p.p. [pontos percentuais] do que no semestre homólogo”, refere a Anacom.

A fibra óptica representa já quase dois terços (65%) do acesso à banda larga fixa no país e foi a “responsável pelo crescimento do número de acessos verificado” no primeiro semestre.

“Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em fibra óptica aumentou em 232 mil acessos (mais 8,5%)”, ao passo que a rede de cabo, que representa 26% do total, tem vindo a diminuir.

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