“Infantis e intensos e eufóricos”: os The Hives querem ser “a banda perfeita”

O rock como “adolescente perpétuo”, recusando a maturidade. São os diabretes suecos de regresso com The Death Of Randy Fitzsimmons. Sábado no Kalorama.

Foto
Os The Hives têm em The Death of Randy Fitzsimmons um eficaz disco rock Ebru Yildiz
Ouça este artigo
00:00
08:05

Em 2013, ficaram sem baixista, por problemas de saúde. Seis anos depois, o baterista parou temporariamente, depois de uma cirurgia ao estômago. Como não há duas sem três, em 2020, a pandemia impossibilitou a banda de Fagersta, Suécia, de ir aos Estados Unidos gravar o seu quinto disco. Mas, segundo a mitologia que a banda propaga com gosto, a ausência dos discos tem outra explicação. Desde o disco de 2012, Lex Hives, que os Hives não vêem ou falam com Randy Fitzsimmons, que assina as canções desde o início (segundo a publicação inglesa New Musical Express, esse é apenas o pseudónimo do guitarrista Niklas Almqvist). Os anos passaram, sem notícias do mitológico Fitzsimmons, apresentado como alguém exterior à banda, até que a banda descobriu “um obituário e um poema críptico”, publicados num jornal local, que os conduziram à campa do suposto motor criativo do grupo. Depois de escavarem, a banda não encontrou um corpo, mas antes cassetes, fatos e um papel onde se lê “The Death Of Randy Fitzsimmons”. As cassetes continham maquetas para as 12 canções do novo álbum dos Hives.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.