Andava em arrumações de papelada quando descobri a tabela com os resultados dos questionários que apliquei aos alunos de uma escola secundária aquando da preparação de uma sessão de educação para a saúde. A ideia da sessão, que partiu da psicóloga do agrupamento, surgiu depois de terem sido detectados dois casos de sífilis em alunos de 16 anos, o que, aparentemente, causou um grande espanto na comunidade educativa. E sim, bem sei que quase toda a gente tende a associar a sífilis ao passado, em particular ao longínquo século XVI, altura em que esta doença se tornou conhecida na Europa, mas sabem qual é o problema? É que a sífilis, tal como muitas outras infecções sexualmente transmissíveis, está bem viva entre nós.
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