Ministério Público fez escutas a advogados do FC Porto para tentar chegar a Rui Pinto

Francisco J. Marques e advogados estiveram sob escuta após revelação de emails do Benfica. Contas do clube também foram analisadas durante investigação. Nuno Brandão pondera queixa-crime.

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Advogado do FC Porto pondera avançar com queixa Reuters/MIGUEL VIDAL
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Acabámos de entrar no ano de 2018. Nos últimos meses, o director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, tem revelado semanalmente no Porto Canal a correspondência electrónica do rival Benfica. O clube da Luz é ligado a uma teia de corrupção desportiva e de tráfico de influências – um “polvo”, nome dado pelos portistas, que se mexe em vários meios. Ninguém sabe quem é o responsável pela recolha ilícita dos emails, que terão chegado aos portistas de forma anónima e sem contrapartidas. Na investigação aberta pelo Ministério Público, pessoas ligadas ao FC Porto foram postas sob escuta e as contas bancárias do universo portista vigiadas, na busca do responsável pelo roubo de emails. Nada de relevante para o caso foi descoberto. Meia década depois, pode seguir-se uma queixa-crime.

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