Uma cidade a pensar-se e a escutar-se no Lisboa Soa
À oitava edição, o festival de arte e ecologia sonora propõe uma ambiciosa programação dispersa por performances, instalações e workshops.
O nome não engana. Desde que pensou o seu festival de arte sonora e ecologia sonora, Raquel Castro quis que as propostas apresentadas em cada edição se relacionassem com os espaços da cidade e promovessem o pensamento sobre a presença do som nos vários ambientes que se encontram no mapa urbano. Mais ou menos implicado no contacto com a natureza, o Lisboa Soa passou em anos anteriores pela Estufa Fria, pela Tapada das Necessidades ou pelo Campo Mártires da Pátria. Nesta sua oitava edição, a decorrer desta quinta-feira até domingo, dia 27, planta-se em dois lugares: o Quartel Largo Cabeço de Bola e as Carpintarias de São Lázaro. E, desta vez, além de tudo o mais, a escolha — pode não o parecer — afigura-se também política.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.