É proibido fazer queimas e queimadas, lembra Protecção Civil
Com o aumento das temperaturas que se espera para os próximos dias, a Protecção Civil recorda que as queimas e queimadas sem autorização são proibidas. Risco de incêndio é muito elevado a máximo.
A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) recordou este domingo que, nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo, é proibido fazer queimadas e queimas sem autorização e comunicação prévia.
Quando se prevê um aumento significativo das temperaturas para os próximos dias, a Protecção Civil alertou ainda para a proibição do uso de motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, assim como o uso do fogo para a confecção de alimentos no espaço rural. Fumigar ou desinfestar apiários, excepto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, é outra das interdições.
“A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adopção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período”, sublinhou.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores próximos dos 40 graus.
Recordando as medidas adicionais da Direcção-Geral de Saúde (DGS) face ao aumento da temperatura, a ANEPC reforça a importância de as pessoas aumentarem a ingestão de água, aplicarem protector solar, usarem chapéu e roupas claras e optarem por refeições leves e frescas.
Já no sábado, o ministro da Administração Interna pediu a toda a população para ter “cuidados redobrados” nos próximos dias, evitando ignições de fogos. José Luís Carneiro considerou ser “muito relevante" que todos tenham "cuidados redobrados no uso do fogo, máquinas agrícolas e florestais para evitar as ignições”, pois evitá-las é contribuir "para um país mais seguro e para a protecção da vida das pessoas e do património".