Em jogo de reviravoltas, o Sp. Braga foi o último a rir em Chaves

Minhotos chegaram ao triunfo (2-4) já nos minutos finais, depois de Hector Hernández ter colocado os flavienses na discussão do resultado.

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Niakaté foi titular no eixo da defesa LUSA/PEDRO SARMENTO COSTA
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Desp. Chaves e Sp. Braga protagonizaram neste sábado, na 2.ª jornada da Liga de futebol, um grande jogo em Trás-os-Montes, com alternância no marcador, golos de belo efeito e incerteza até final. Contas feitas, e com muito sofrimento à mistura, ganharam os minhotos (2-4), que assim somaram os primeiros pontos.

Na verdade, eram duas equipas com o contador a zero, fruto das derrotas averbadas na jornada inaugural, e com abordagens idênticas: os flavienses dispostos em 4x4x2, os minhotos em 4x2x3x1, mas com aproximações constantes de Ricardo Horta a Abel Ruiz no eixo do ataque. E ambas a utilizarem quase sempre o mesmo corredor para criar perigo.

Do lado do Sp. Braga, foi o esquerdo. As movimentações de Bruma, que surge em excelente forma neste arranque de época, foram um constante quebra-cabeças e um das duas diagonais interiores resultou mesmo em golo: aos 16’, combinou bem com Horta e rematou em arco para inaugurar o marcador.

No mesmo corredor, porém, mas do lado dos transmontanos, também sobressaía João Correia, lateral com tremenda propensão ofensiva. Foram dele as incursões mais ameaçadoras e os cruzamentos que mais deixaram o rival em sobressalto, quase sempre à procura do jogo aéreo de Héctor Hernández ou de Paulo Victor. E foi nessa dimensão do jogo, com um golpe de cabeça, que o Desp. Chaves chegou ao empate, após canto de Kelechi e finalização imparável de Héctor, aos 43’.

O Sp. Braga não aprendeu a lição e, depois de duas ameaças sérias logo no reatamento (Paulo Victor falhou na pequena área e Abass atirou ao poste), Héctor Hernández repetiu a dose. Desta vez o cruzamento foi do lado esquerdo e o avançado espanhol, com grande impulsão e sentido de colocação, operou a reviravolta no marcador.

Entre substituições estratégicas e forçadas o jogo prosseguiu a um ritmo elevado, mas foi a expulsão do central Ygor Nogueira (falta sobre Álvaro Djaló) e o livre daí resultante a decidirem a partida. Simon Banza, saído do banco bracarense, cabeceou para o 2-3, obrigando os anfitriões a correrem mais riscos.

É verdade que o Desp. Chaves chegou a ameaçar seriamente o 3-3, mas seriam os bracarenses a sentenciar a partida, quando Pizzi surgiu solto na área, sobre o lado esquerdo, e rematou com classe para o 2-4 final.

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