Remodelação: mais de 70% querem (grandes) mudanças no Governo

João Galamba continua a ser o ministro que mais portugueses entendem que já não tem lugar no elenco governativo.

Conselho de Ministros informal no Palácio de Monserrate - foto de grupo
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Conselho de Ministros informal no Palácio de Monserrate - foto de grupo Nuno Ferreira Santos
António Costa com João Galamba
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António Costa (primeiro-ministro) com João Galamba (ministro das Infra-Estruturas) LUSA/NUNO VEIGA
João Galamba
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Manuel Pizarro (ministro da Saúde) Nuno Ferreira Santos
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Fernando Medina (ministro das Finanças) Daniel Rocha
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Mais de 70% dos portugueses inquiridos pelo barómetro mensal da Intercampus defendem que o primeiro-ministro devia refrescar a sua equipa. Os números publicados nesta quinta-feira pelo Jornal de Negócios e pelo Correio da Manhã mostram que apenas 19% dos portugueses estão satisfeitos com o Governo tal como ele está. Os restantes 9% não dão resposta à pergunta sobre remodelação.

João Galamba (Infra-Estruturas), Fernando Medina (Finanças) e João Costa (Educação) são os três ministros no topo da lista dos que deveriam sair. No caso dos dois últimos, as percentagens dos que pedem a sua saída estão acima dos 60 pontos, enquanto no caso de Galamba atingem os 80. Ainda com mais de 50% de intenções de mudança estão Manuel Pizarro (Saúde) e Marina Gonçalves (Habitação).

Há dois meses, no âmbito de uma sondagem do ICS/ISCTE feita para o Expresso e para a SIC, havia já uma maioria de portugueses a considerar que o primeiro-ministro devia ter aproveitado o pedido de demissão de João Galamba para deixar sair o ministro. Ainda assim, o cenário de uma eventual dissolução do Parlamento era posto de parte.

António Costa tem resistido a fazer uma remodelação mais profunda do seu Governo, que tomou posse em Março de 2022, mas a verdade é que já teve de substituir mais de uma dúzia de governantes, entre ministros e secretários de Estado, por razões diversas: questões de saúde, processos judiciais ou gestão política.

O barómetro da Intercampus foi feito a partir de 607 entrevistas telefónicas realizadas entre os dias 7 e 11 de Agosto. A taxa de resposta é de 61,3% e o erro máximo da amostragem, para um intervalo de confiança de 96%, é de +/- 4%.

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