São Paulo, a constante mutante

São apenas três dias mal contados, o que quase não dá para um relance desta hidra de mil cabeças que é Sampa. Ficamos pelas tradicionais, com a clara noção de que aqui (quase) tudo é transitório.

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Esta é uma megalópole que nunca dorme, até porque não pode, é insaciável Danny Lehman
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Se a cidade é um organismo vivo, São Paulo tem uma voracidade particular. Mesmo entre outras cidades da América Latina que têm o mesmo modelo de desenvolvimento, destaca-se na constante busca de crescimento e reinvenção — é uma mutante absoluta. E tem-no sido desde finais do século XIX, quando a sua população duplicou — terá sido, apontam os historiadores, o momento em que passou de cidade regional a metrópole nacional. Em 1928, atingiu o milhão de habitantes — agora tem 12 milhões, que são 22 na área metropolitana.

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