Quem quer ser como a Barbie?

A geração da Barbie é a geração das mulheres mais emancipadas de sempre. A geração que percebeu que a vida só vale a pena se for livre e feliz.

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Nunca pensei entrar nos 37 a escrever uma crónica em defesa da boneca que me acompanhou durante toda a infância, mas, ao ritmo a que se movem os ponteiros do relógio, parece que é exactamente isso que vai acontecer. Reparem, neste exacto momento, tal como metade do mundo, sinto-me farta da Barbie até à pontinha dos cabelos e o excesso de cor-de-rosa dos últimos dias começa a causar-me tremores intensos nas pálpebras. A campanha de marketing montada à volta do filme foi de uma dimensão tal que temo que, um destes dias, me apareça uma Barbie dentro do prato da sopa do jantar. Mas, como filha da década de 80, não consigo ser indiferente ao chorrilho de disparates que tenho lido, não sobre o filme, mas sobre a boneca em si.

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