Morte de Sinéad O’Connor não está a ser investigada como suspeita

A polícia inglesa anunciou esta quinta-feira que ainda não foi indicada a causa médica da morte. Resultados da autópsia vão demorar semanas a ser conhecidos.

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Uma imagem de Sinéad O'Connor nas homenagens que desde ontem lhe têm sido feitas pelos fãs e amigos DAMIEN STORAN/Reuters
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Tributo a Sinéad O'Connor DAMIEN STORAN/Reuters
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Tributo a Sinéad O'Connor DAMIEN STORAN/Reuters
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Sinéad O'Connor
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Tributo a Sinead O'Connor Reuters/DAMIEN STORAN
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A cantora irlandesa Sinéad O'Connor, que morreu na quarta-feira aos 56 anos, foi encontrada inconsciente na sua casa em Herne Hill, em ​Londres, e foi declarada morta no local, revelou esta quinta-feira a Polícia Metropolitana de Londres. As circunstâncias do óbito não eram ainda conhecidas e as autoridades revelaram esta quinta-feira que a morte não está a ser considerada suspeita.

"A polícia foi chamada às 11h18h de quarta-feira, 26 de Julho, depois de receber informações de que uma mulher estava inconsciente num endereço residencial... Os agentes compareceram. Uma mulher de 56 anos foi declarada morta no local", afirmou a Polícia Metropolitana de Londres em comunicado. "A morte não está a ser tratada como suspeita", acrescentam.

"Não foi indicada a causa médica da morte. Por isso, o médico legista ordenou a realização de uma autópsia. Os resultados desta poderão demorar ainda várias semanas a serem conhecidos", declarou por sua vez o Tribunal de Justiça Inner South de Londres também em comunicado.

A decisão sobre a necessidade ou não de um inquérito será tomada quando estes resultados forem conhecidos e a família de Sinéad O'Connor tiver apresentado as suas observações sobre o sucedido.

Como escreveu Daniel Dias ontem no obituário do PÚBLICO, a artista que se celebrizou mundialmente ao interpretar Nothing compares 2 u teve uma vida marcada por uma longa luta contra vários problemas mentais - foi-lhe diagnosticado stress pós-traumático complexo e transtorno de personalidade limítrofe (borderline, em inglês) -, mas nunca foi avessa a conversar, de forma bastante aberta, sobre as suas batalhas pessoais.

Artistas de todo o mundo reagiram à notícia do seu desaparecimento. O vocalista dos REM, Michael Stipe, a cantora norte-americana Tori Amos ou o cantor irlandês Shane MacGowan (dos Pogues) estão entre os que prestaram homenagem à honestidade feroz, à presença intensa e ao espírito intransigente de Sinéad O'Connor.